10/04/2023
SEU CORPO NO COMANDO
Problema que afeta tanto a saúde física como a vida social, as disfunções do assoalho pélvico atingem entre 30% e 50% das mulheres, segundo sugerem as estimativas. A situação não é exclusividade feminina, mas elas são mais sensíveis ao enfraquecimento dessa musculatura do que os homens, o que explica o índice tão alto. Entre as desagradáveis consequências estão constipação, incontinência urinária e fecal, prolapso dos órgãos pélvicos, disfunção sexual e dores crônicas.
Alternativa eficaz para proporcionar bem-estar e melhorar a qualidade de vida de quem convive com os transtornos, além de preveni-los, a HIPEX (High Instensity Pelvic Exercise) é a novidade apresentada pela tecnologia. Trata-se de uma cadeira que funciona associada ao já conhecido estimulador muscular CMSlim, que age na tonificação muscular e redução de gordura corporal. Inspirado nos exercícios Kegel, que ajudam a fortalecer os músculos do assoalho pélvico, o sistema HIPEX emite estímulos elétricos para promover contrações intensivas na região, explica a diretora médica da Stërah Medicina Estética e Capilar, Marina Rombaldi.
Os benefícios são múltiplos, observa a especialista, já que o tratamento é não invasivo e capaz de estimular a força natural da região, controlando dores crônicas e proporcionando mais autonomia e qualidade de vida. “As disfunções do assoalho pélvico afetam o dia a dia das pessoas, por isso é muito importante poder contar com tratamentos seguros.”
Indicações
Marina destaca que as mudanças pelas quais o corpo passa durante a gestação e a queda hormonal durante a menopausa são alguns dos fatores que fazem com que a área perca flexibilidade e funcionalidade. Além disso, sobrepeso e excesso de atividade física com alto impacto ou uso de força (como corrida, treinos com peso e abdominais) podem acelerar esse processo, pois sobrecarregam ainda mais a área. Por isso, a HIPEX é recomendada tanto para mulheres como para homens que buscam o fortalecimento dessa musculatura.
O tratamento é simples: não é necessário que o paciente tire a roupa para a atividade, basta sentar-se com a postura ereta na cadeira e deixar o equipamento agir. Pode ser realizado de duas a três vezes por semana, respeitando-se o intervalo de 48 horas. “Cada seção dura cerca de 30 minutos e inclui fases de alongamento, aquecimento, exercícios e relaxamento, sempre levando-se em conta as necessidades específicas de cada paciente”, salienta. Além disso, Marina explica que há dois modos diferentes de tratamento: um para combater a incontinência urinária e outro para a estimulação da região perineal, que garante maior estabilidade da região pélvica.